
"Os carinhos pareciam ter sido proibidos, apesar de não sabermos por quem, obedientes os fazíamos não existirem apenas. Tudo isso tornava essas horas dispensáveis, mas elas existiam e se impunham sobre nós mesmo assim. Frágeis, deixávamos ser levadas por esse amontoado de distâncias como quem espera o outro que, tal o que espera, de forma vã e tola, nada faz. Atrapalhávamo-nos em nossa inércia sem beijos ou abraços de reconciliação. E a distância já era toda labiríntica e cada vez mais difícil de ser transposta."
Nunca direi, Adeus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você comenta aquilo que lhe convém... e eu publico aquilo que me interessa... Sorriso ;-)