sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Como se pode dizer adeus a alguém com quem não se imagina viver sem?



Arrumar o passado não quer dizer esquecer e, muito menos, apagar ou fingir que nunca existiu. Pelo contrário, arrumar quer dizer isso mesmo. Significa deitar mãos à obra, olhar para cada coisa, pegar-lhe com cuidado e atribuir-lhe, primeiro, uma importância e, depois, uma gaveta.

Um comentário:

  1. Como já escrevi muitas vezes, sou de uma pequena aldeia situada no interior pobre, sou de uma família humilde. Amo aquilo, mas, desde muito cedo achei para para crescer tinha que sair. Assim se passou, com uma bolsa de estudo passei pela Europa, não foi tudo rosas, mas, com a minha personalidade muita dela pelo facto de estar sózinha, fria, refilona, distante, lá fui vivendo, sem grandes riscos. Sei que criei um mundo só meu, sei que sou uma alma fria... não faço amizades em dias e as que tenho são esses mesmos amigos que a alimentam, porque, no fundo sabem que podem contar comigo! A nível pessoal nunca pensei casar nem ter filhos, isso era para o comum mortal. Mas, a vida a Senhora de todas fez o favor de dar-me uma lição... e cruzei-me com o amor. Hoje, tenho o amor e não a pessoa. Sei que não vou morrer por isso, continuo com o meu trabalho, com viagens para cima e para baixo, sei sorrir, brincar e nunca perdi a minha maior qualidade, ser educada. Não tenho ninguém, nem quero ninguém nos próximos 30 anos! O amor nem sempre são borboletas na barriga.
    Porque escrevi isto?
    Nem eu sei.
    Um Bom Natal a todos.
    Um sorriso cheio de carinho para quem diaramente segue o meu muro das lamentações.

    10 Dezembro, 2010

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